quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Já é tarde
Já é tarde
Preciso descansar
Já não vejo as cores
Custa-me respirar
Já quase nem destilo o ar
Já não lembro
Já não sinto
Já não vejo
Já não vivo
Tenho medo do futuro
Tenho medo de ter medo
Tenho medo do escuro
Tenho medo de mim mesma
Quase sem sentidos
Mal posso respirar
Presa a mim mesma
Meus pés já não tocam o chão
Escuto o silêncio
Ensurdecedor
Meus olhos já mudos
Transparecendo a dor
Que só existe em mim
Dor, silêncio sem fim.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário